À Primeira Vista, Este Livro Fala Da Balada Urbana E Boêmia. Assim Como Em Seu Livro Anterior, Quadras Paulistanas, O Autor Nos Apresenta Os Chapas E As Minas, Toma Uma Média, Uma Cerveja, Um Saquê Na Liberdade, Sonha Com Uma Apresentadora De Olhos De Nutella E Teme O Destino Solitário De Michael Corleone. Tudo Isso Em Bem Cuidadas Redondilhas Maiores. A Balada, Mais Que Uma Experiência Boêmia, É Também Uma Forma Poética Tradicional, Que Corsaletti Mostra, Neste Livro, Dominar À Perfeição. Ilustradas Pelo Sempre Irreverente Caco Galhardo, Essas Baladas Vivem Do Vaivém Entre A Farra E A Ressaca, A Gíria E A Métrica, O Brilho Do Momento Presente E O Afã Melancólico De Fixá-Lo Antes Que Seja Tarde.