Em seu primeiro romance, Antônio: o primeiro dia da morte de um homem, Domingos Oliveira, com estilo próprio, constrói uma narrativa de entrega e liberdade. Professor, roteirista, escritor frustrado, homem que já não é garoto, Antônio é um protagonista inesquecível, e nas páginas do romance faz o que todo personagem deveria fazer: vive. Ele ama, sofre com o término de um longo casamento, apaixona-se por Manuela e Nádia - vértices de um delicioso triângulo amoroso -, escreve, luta por reconhecimento, tudo isso observado pelo espectro do amigo Eduardo, recém-falecido, que não se furta a emitir opiniões e tentar interferir nas decisões de Antônio.