Em As Águas De Oxalá O Respeitado Historiador E Ogã José Beniste Apresenta Um Dos Principais Rituais Do Candomblé Dedicado Ao Mais Velho Orixá Temos A Compreensão De Que O Candomblé Só Deve Ser Entendido Mediante Uma Participação Intensa Porém Seria Instrutivo Que Por Um Momento Antes De Uma Festa Algumas Palavras Pudessem Ser Ditas Como Forma De Explicar O Que Estaria Sendo Realizadosão Com Essas Palavras Que O Historiador José Beniste Começa Este Estudo Pioneiro Sobre Uma Das Celebrações Mais Belas E Longas Do Candomblé Denominada Águas De Oxalá Durante 23 Dias O Terreiro Muda É Proibido Usar Azeite De Dendê Ninguém Pode Tomar Café Todos Usam Branco Ao Desempenhar As Tarefas E Um Clima De Silêncio Paira No Ar O Espaço É Limpo E Repintado De Branco Nenhuma Oferenda É Feita A Outro Orixá Que Não Possa Ser Feita Também A Oxalátodas As Ações E Diretrizes No Terreiro Possuem Uma Profunda Carga Simbólica Religiosa Mas Também Cultural E Histórica O Que Este As Águas De Oxalá Comprova Com Extrema Responsabilidade E Respeito Ao Candomblé Beniste Estudioso E Praticante Da Religião Traça As Origens Dos Costumes Vindos De África Desde Tempos Anteriores Ao Processo De Escravização Até Aqueles Surgidos Das Trocas Entre Os Povos Bantu Jeje E Yorubá Em Diáspora No Solo Brasileiropor Seu Rigor E Estrutura As Águas De Oxalá Se Consagra Um Dos Mais Importantes Registros De Uma Das Maiores Religiões De Matriz Africana No Brasil Num Só Livro José Beniste Traz Marca: Não Informado