A sabedoria socrática ensina que é preciso despojar a alma, submetendo-a à justa prova, para curá-la e torná-la melhor, a fim de que o homem possa se realizar no seu justo valor. Em Ações Antifanatismo, o autor expõe, com coragem evolutiva, a profundidade e a essência das autopesquisas e autorreciclagens conscienciais, ou seja, o autoexame e a autocura da alma, sob o enfoque da problemática do autofanatismo de que deseja se libertar, a fim de encontrar, reconhecer e praticar o melhor em seu real valor. À luz do paradigma consciencial e com ênfase em intraconsciencialidade e teática (conjugação de teoria e prática, com prevalência da última), as páginas deste livro demonstram que as ideias têm sentido apenas quando e à medida que se tornam vida. O antifanatismo de fato é o antiautofanatismo, aquele descoberto e vivenciado a partir de si, isto é, do íntimo de cada consciência. Para que uma ideia melhore o mundo, é preciso que ela melhore a vida daquele que a exprime. Assim, com mais ações antiautofanatismo, espera-se ser possível vislumbrar um mundo menos fanático.