No início do século XX, um imigrante português, viúvo, loteia sua chácara nas proximidades da praça da Bandeira e faz construir casas, pensando em alugá-las para a renda futura destinada à solteirona Elzira, sua única filha. Eles moram, inicialmente, em uma das mais confortáveis casas (a Casa de Pedra, voltada para a rua) nos fundos da qual são construídas seis casas modestas, formando a Villa Elzira. Após a morte do pai, Elzira torna-se proprietária, deixando a Casa de Pedra e ocupando a primeira das pequenas casas da vila. Neste conjunto passam a morar famílias remediadas que convivem de modo pacífico, envolvidas, porém, por tensões comuns à vizinhança tão próxima. Adultos e crianças (pré-adolescentes) têm seu dia-a-dia agitado não só pelas relações familiares como também pelos acontecimentos sociais e políticos da época.