A Tradição é Moderna: entre experiências e concepções sobre a formação dos corpos na Escola Moderna de Barcelona (anos finais do século XIX e início

A obra de Pedro Prado, composta por um itinerário narrativo simples e envolvente, trata sobre as prescrições e práticas educacionais direcionadas aos corpos da infância no ideário anarquista, entre os anos finais do século XIX e início do século XX, se apoiando sobre a experiência da Escola Moderna de Barcelona (19011906). Diante das contingências do período que usualmente denominamos de modernidade e das possibilidades de seus efeitos sobre uma escola de tendência anarquista, o autor buscou compreender os modos como a Escola Moderna inventariou e operou com um conjunto de saberes, artefatos, dispositivos e objetivos introduzidos em suas prescrições e práticas que, em alguma medida, se dirigiam aos corpos dos estudantes, de modo a identificar as rupturas, os distanciamentos e as permanências, bem como as tensões ocasionadas na construção de suas experiências em relação ao contexto em que estava inserida.