Esta obra traz reflexões e apontamentos acerca da importância da política cultural e de como os assistentes sociais podem reivindicar sua inserção em mais um campo de atuação. Diferente de outras análises que isolam a política cultural de rebatimentos societários, são apresentados elementos importantes para refletir sobre como a cultura é funcional ao capitalismo e sofre investi - das do projeto neoliberal. Tal perspectiva foi necessária para justificar os motivos que tornam programas, projetos, serviços e equipamentos culturais escassos, fragmentados e descontinuados para o conjunto da classe trabalhadora, mesmo sob governos progressistas; e esses mesmos elementos garantem apontamentos para entender que o profissional de serviço social pode ser um trabalhador cultural, mas a operacionalização desta política social no Brasil torna difícil visualizar sua inserção em mais um campo de atuação.