“Pois é precisamente disso que trata este A morte como metáfora do tempo: de mundos diferentes, feitos de palavras, mas que se conectam pela maneira como os seus criadores olham para os fenômenos da realidade – dois universos literários que se tocam justamente na atitude ensaística, que é marca tanto dos escritos de Eduardo Lourenço como dos de Michel de Certeau, os autores analisados neste livro. Eles não se conheceram pessoalmente e não se citavam, embora fossem contemporâneos. Mas, ao modo do ensaio – ou seja, com ousadia e risco, além de um gosto evidente pela experimentação – Douglas Attila Marcelino os põe para conversar nas páginas deste livro admirável.” Felipe Charbel