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A minha alma é irmã de Deus

(Cód. Item 1517322614)

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Camila é uma jovem que quer ser santa para desfilar no exército das onze mil virgens do Paraíso. Numa tarde de domingo no Recife, conhece a seita Os Soldados da Pátria por Cristo por meio de seu criador, o pastor-músico Leonardo, que passa o dia tocando saxofone pelas calçadas. Juntos, os dois proclamam as maravilhas religiosas em meio à miséria, à bebida e ao misticismo. Seguem uma vida errante, até que o pastor desaparece e a mulher se transforma em lixo social, dormindo nos detritos, sem roupa e sem ter com que se cobrir, a não ser papéis e papelões nas ruas. Não pode nem mesmo dormir em ruínas e casas velhas, desabitadas. Uma justa metáfora do homem contemporâneo. Para alcançar esse efeito narrativo, Raimundo Carrero recorre a intratextualidades reunião de textos novos com os de outros romances seus, além de personagens e situações e a intertextualidades textos e motivos de outros autores, inclusive a Bíblia. Tudo isso porque A minha alma é irmã de Deus é o romance que conclui a tetralogia "Quarteto Áspero", composta por Maçã agreste, Somos pedras que se consomem e O amor não tem bons sentimentos, com personagens, cenas e sequências que se repetem e que avançam por meio da trama e da harmonia do texto, modificadas, alteradas, renovadas, criando novas situações, independentes entre si. Envolvida num misterioso sequestro, Camila implora ao pai que pague o resgate imediatamente para que ela possa subir aos céus, ao mesmo tempo que vaga pelas ruas da cidade, ao lado de Leonardo, que bebe em bares e barracas, enquanto ela brinca de bonecas e carrinhos de corrida, sentada no meio-fio. É a metáfora comovente de uma geração que precisa sobreviver, mas não encontra empregos nem ajuda, e tem de lutar sozinha para alcançar alguma posição social. E, quando isso não acontece, naufraga vertiginosamente, atordoada e faminta. A beleza desta história está também na solidão de Camila, uma jovem que não conhece os seus caminhos, e procura se apegar a valores que a sociedade urbana brasileira desconhece em muitos momentos religião, moral e ética, provocando a frase dilacerante de um dos seus personagens menos representativos: Eu sou a terceira pessoa depois de ninguém. Além disso, o leitor vai encontrar o casal Raquel e Alvarenga, este último um pobre homem que toca corneta nas calçadas, convidando os amantes da mulher para a cama de prostituta, a explicar sua vida: Eu sou um corpo social, democrático, pertenço a todos. Não tenho direito a exclusividades.

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