A hora dos chacais - A taça da ira

Além de contar uma ótima, interessante, chamativa e dinâmica história, na qual não falta ação, esta obra mostra, também, o alto valor e os maravilhosos frutos que se podem colher de uma grande e sincera amizade. Com as suas ações extraordinárias, aquele homem, lenda e mistério, uma sombra na noite, havia interferido nos costumes da nação inteira. Akira disse Agenor se esse homem resolver matar o Presidente da República ele não escapa. Ele tem a esperteza, a determinação e o oportunismo de um demônio. Além disso, tem a leveza e o silêncio de uma serpente. Às vezes chego a pensar que homem já nos parece ser uma lenda. Entretanto, ainda não entendi o propósito desse matador de corruptos. Será ele um vingador? Um idealista? Um louco ou psicopata? Se for um vingador, a sua vingança é muito abrangente. Se for um idealista, só repassa aos outros sentimentos de vingança e resquícios de violência, que acabam por tornarem-se altamente nocivos. Se for um psicopata, é um louco muito ousado, cuidadoso, meticuloso e inteligente. Todavia, o que mais me intriga é um fundo de sentimento maravilhosamente humanitário que ele revela ter em suas cartas. É uma estranha mistura de ódio com amor. Ele fala em amor na defesa dos inocentes, contudo mata impiedosamente em virtude desse presumível amor. Além disso tudo, revela-se um filósofo prático e a sua ousadia é altamente impressionante!.