Depois do sucesso das crônicas afetivas de Amor é Prosa, Sexo é Poesia – que já vendeu mais de 260 mil exemplares –, Arnaldo Jabor apresenta Pornopolítica: Paixões e Taras na Vida Brasileira, nova coletânea de textos em que temas públicos misturam-se ao universo de nossas fixações interiores.
"A paisagem dos últimos 15 meses da política nacional é realmente uma pornografia exposta", diz Jabor, que neste novo livro usa o cotidiano como matéria-prima para associar fato e ficção, mostrando paixões e taras que talvez preferíssemos ocultar.
"Cineasta da palavra", como definiu Jô Soares, Jabor constrói imagens precisas para retratar sentimentos e criar polêmica. “A atividade que eu faço chama-se crítica cultural, que consiste justamente em descobrir aspectos políticos em fatos aparentemente superficiais, em analisar comportamentos da vida social, psicologias, maneiras de pensar e de ver, opiniões, preconceitos, hábitos. Isso é política também, só que está escondida feito um pinto dentro de um ovo”, explica o autor.
Arnaldo Jabor se distingue como autor corajoso, misto de jornalista e ficcionista: “O que escrevo no jornal para mim é literatura, porque escrevo com esforço de atingir uma qualidade literária. Tem finalidade crítica e estética, estilística e literária.”